quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Memórias

Esta música eu escrevi quando tinha 16 anos, e foi a minha primeira... Eu comecei a escrevê-la com 16 anos, e acabei quando tinha 18... Queria algo realmente especial, realmente único... E acho que consegui...

Apresento-lhes, "Memórias"

Memórias, que sempre vêem em minha mente
de um passado, que lembro ser bem diferente;
Memórias, de coisas que eu não vivi
ou queria te esquecido mas mesmo assim estou aqui;
Memórias, sentimentais eu também me lembro:
sorriso, choro, lágrimas, jogadas ao relento,
Querendo, ser apagadas de minha história
mas meu coração está teimoso, e com ele não consigo vitória...

Minhas recordações me assombram na noite de hoje
daquele dia bonito, daquele sorriso mais lindo
Das minhas emoções, e das minhas decepções;
infelizmente tenho que lembrar de todas as situações...
Me lembro... de amigos com muito carinho:
das brincadeiras que fazíamos, do tempo que ia partindo
Da luta que participei
e dos inimigos que ganhei;
Da batalha que passo e passei,
de algumas derrotas que não acreditei...
Queria voltar no tempo, e de novo tudo faria,
mas a cada modificada, meu futuro mudaria;
Minha mente já não obedece e meu coração está sofrendo
com muitas lembranças, com muitas pessoas, com muita emoção, mas ainda assim estou vivendo;
Mas não posso ficar sem minhas memórias
não posso ficar sem minha história;
Não posso me enforcar com minha própria corda
e não quero ficar sempre na mesma discórdia

Memórias, que desta mente ao papel são passadas;
Memórias, que de tão quietas, doces elas são lembradas...

Memórias, que de tão tristes acabam sendo doces,
como  um véu que cobre o céu estrelado de uma simples noite...
Memórias, que me confortam numa fase solitária,
me fazem lembrar e filosofar sobre uma vida passada...
Memórias, definição de felicidade
me fazem sonhar e me fazem lembrar que ainda tenho liberdade...
Memórias, sobre minha vida tenho que refletir,
pois meu caminho sou eu que faço e por ele vou decidir...

Acordo e vejo pela janela um anjo me olhando:
será que é um sonho ou realidade? E eu acreditando...
Espero que seja real, pois por ele me lembro de muitas coisas
será que é esse o propósito dele ao olhar uma simples pessoa?
Agora entendo que ele veio me trazer uma boa lembrança:
a felicidade, e junto com ela a minha esperança...
Agora entendo porque a brisa me traz um calafrio:
não é do vento nem é do frio, é da saudade que me traz um vazio;
Recordações me trazem muitos momentos bons ao coração
de pessoas que em minha vida simplesmente vêm e vão..
Cabe a mim guarda-las ou expeli-las  de minha mente,
fazendo  as escolhas certas que julgo mais eficientes;
Me lembro daquela pessoa que ainda não conheci,
e lembro dos momentos que passados momentos eu esqueci;
Agora o vento me trouxe de volta ela,
que faz meus olhos lacrimejarem por sua alma bela;
Passadas as quatro estações, apenas vejo a folha cair,
eu quero voltar no tempo, pedir que não vá sucumbir;
Estou sozinho, sentado no banco de uma praça,
eles me rodeiam, as memórias, estou vendo fantasmas;
Será que vou para o céu, onde poderei descansar?
Ou meu castigo eterno será apenas poder recordar?

Memórias, que desta mente ao papel são passadas;
Memórias, que de tão quietas, doces elas são lembradas...

O silêncio domina minha mente, a faz parar,
a oferta de uma amizade me faz para o mundo voltar;
Me lembro que agora eu não fico sozinho,
e me lembro que pelo menos hoje tenho um amigo;
Meus sonhos podem ser realidade?
Ou minha visão ofuscada me faz pensar que isto não é verdade?
Será um presente, ou será um desafio?
Será que é isso o que quero, ou será que me levará ao vazio?
A folha balança, e a flor estremece,
memórias que vêm a minha mente, memórias que não envelhecem;
O céu não estão tão belo,  sinto falta do passado,
quero viver o futuro,  mas como? Já posso estar derrotado...


terça-feira, 9 de agosto de 2011

Doce Sinfonia

"Não há nada mais doloroso do que o barulho do silêncio...
É fechar os olhos para que possamos ouvir a doce sinfonia, não com os ouvidos, mas sim com a alma...


Doce sinfonia
Tão leve quanto a brisa;
O que poderia fazer
Para que a me siga por toda a vida?

Doce sinfonia
Pianos, violinos e o canto do meu Anjo;
Quanta harmonia a zelar por mim
Quanto amor e sorrisos tenho enfim...

A palpitação aumenta
O coração se fortalece
Danço a valsa da vida
Separo tudo que me entristece

Há muito tempo atrás
Tentei lembrar que era feliz;
Hoje sim eu consegui
No mesmo lugar que ainda permaneci

Oh meu Anjo querido,
Saiba que meu amor não tem limites!
Contigo, melhor impossível
Contigo, o amor sempre impune!

Ah, como gosto de te amar
E como amo em simplesmente te olhar;
Como gosto de poder te tocar
E te amando, mesmo num simples imaginar...




... Ouço distintas sinfonias, daquelas que tentam ofuscar o concerto de Meu Amor... Não conseguem, com certeza não, pois este sentimento não pode ser abalado por simples barulhos...
... Tento reger a impeta sinfonia, com minhas mãos balançando ao som do vendo, na mesma harmonia do voar dos lindos pássaros, que cantam ao som do vento e da natureza... Como amo tudo e todos...
... Com meus dedos, sinto penas das mais macias, e bela seda em meus dedos, para onde deslizam meus dedos em direção a sentir sua boca, seus olhos...
... A respiração, sutil como o tocar de um bebê, é a única coisa em que me presto a atenção...
... Sinto o tocar dos lábios, e o envolto dos corpos num abraço carinhoso e doce...
... Sinto o beijo, o amor, o carinho, o Anjo...


Doce sinfonia, tão doce como o despertar do Anjo que trago comigo desde que o amor foi inventado, desde que o Maestro a rege com Excelência e desenvoltura...
Amo-te demais, assim como a regente da Vida e desta harmoniosa Sinfonia se faz...


Amor, nunca mais me deixe, assim como a loucura de reger a Doce Sinfonia, numa noite de Inverno, preso em minhas lindas memórias e saudades..."